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Mostrando postagens de 2013

Para Você

Para você que sempre passa aqui, deixando suas palavras amáveis... Desejo a você...  Fruto do mato  Cheiro de jardim  Namoro no portão  Domingo sem chuva   Segunda sem mau humor     Sábado com seu amor  Ouvir uma palavra amável          Ter uma surpresa agradável     Noite de lua Cheia     Rever uma velha amizade           Ter fé em Deus ! Carlos Drummond de Andrade Obrigado por seu carinho e amizade Lila

Poeminha Amoroso

Este é um poema de amor  tão meigo, tão terno, tão teu...   É uma oferenda aos teus momentos   de luta e de brisa e de céu...   E eu,   quero te servir a poesia   numa concha azul do mar   ou numa cesta de flores do campo.   Talvez tu possas entender o meu amor.   Mas se isso não acontecer,   não importa.   Já está declarado e estampado   nas linhas e entrelinhas   deste pequeno poema,   o verso;   o tão famoso e inesperado verso que   te deixará pasmo, surpreso, perplexo. ..  eu te amo, perdoa-me, eu te amo...  Cora Coralina Estava com saudade desta senhorinha, tão meiga , tão terna , tão...quanto seu poema. Trouxe-a junto com esta foto de Ilha Grande, tirada pelo meu amor. Faltou a concha, mas isso não importa...
No fim tu hás de ver que as coisas mais leves são as únicas que o vento não conseguiu levar: um estribilho antigo,  o carinho no momento preciso,  o folhear de um livro,  o cheiro que um                                  dia teve o próprio vento...  Mario Quintana
O outono toca realejo No pátio da minha vida. Velha canção, sempre a mesma, Sob a vidraça descida… Tristeza? Encanto? Desejo? Como é possível sabê-lo? Um gozo incerto e dorido De carícia a contrapelo… Partir, ó alma, que dizes? Colher as horas, em suma… Mas os caminhos do Outono Vão dar em parte nenhuma! Mário Quintana
"E vieram dizer-nos que não havia jantar. Como se não houvesse outras fontes e outros alimentos. Como se a cidade não servisse o seu pão de nuvens. Não,hoteleiro , nosso repasto é interior, e só pretendemos a mesa. ... Tudo se come ,tudo se comunica.  tudo , no coração , é ceia. " Carlos Drummond de Andrade

O constante diálogo

Há tantos diálogos Diálogo com o ser amado                    o semelhante                    o diferente                    o indiferente                    o oposto                    o adversário                    o surdo-mudo                    o possesso                    o irracional                    o vegetal                    o mineral                    o inominado Diálogo consigo mesmo             com a noite             os astros             os mortos             as idéias             o sonho             o passado             o mais que futuro Escolhe teu diálogo                            e tua melhor palavra                            ou teu melhor silêncio Mesmo no silêncio e com o silêncio dialogamos.
"Um girassol florido num jardim, Buscando a luz do sol, sorriu pra mim! Eu também sou pequeno girassol, Buscando a luz de Deus sou feliz assim! Tenho mil sementes de amor para te dar! Tenho mil sementes de ternura para te dar! Tenho mil sementes de carinho para te dar!" Frei Fabreti Lindo! e os girassóis continuam a florir ... Trouxe-os para cá como se trouxesse o verão para esse cantinho, como se soubessem que necessito tanto dessa luz, desse calor, desse amor. Gracias...
O meu olhar é nítido como um girassol. Tenho o costume de andar pelas estradas Olhando para a direita e para a esquerda, E de vez em quando olhando para trás... E o que vejo a cada momento É aquilo que nunca antes eu tinha visto, E eu sei dar por isso muito bem... Sei ter o pasmo essencial Que tem uma criança se, ao nascer, Reparasse que nascera deveras... Sinto-me nascido a cada momento Para a eterna novidade do Mundo... Creio no mundo como num malmequer, Porque o vejo. Mas não penso nele Porque pensar é não compreender... O Mundo não se fez para pensarmos nele (Pensar é estar doente dos olhos) Mas para olharmos para ele e estarmos de acordo... Eu não tenho filosofia; tenho sentidos... Se falo na Natureza não é porque saiba o que ela é, Mas porque a amo, e amo-a por isso Porque quem ama nunca sabe o que ama Nem sabe por que ama, nem o que é amar... Amar é a eterna inocência, E a única inocência não pensar... Alberto Caeiro

O cântico da terra

Eu sou a terra, eu sou a vida. Do meu barro primeiro veio o homem. De mim veio a mulher e veio o amor. Veio a árvore, veio a fonte. Vem o fruto e vem a flor. Eu sou a fonte original de toda vida. Sou o chão que se prende à tua casa. Sou a telha da coberta de teu lar. A mina constante de teu poço. Sou a espiga generosa de teu gado e certeza tranqüila ao teu esforço. Sou a razão de tua vida. De mim vieste pela mão do Criador, e a mim tu voltarás no fim da lida. Só em mim acharás descanso e Paz. Eu sou a grande Mãe Universal. Tua filha, tua noiva e desposada. A mulher e o ventre que fecundas. Sou a gleba, a gestação, eu sou o amor. A ti, ó lavrador, tudo quanto é meu. Teu arado, tua foice, teu machado. O berço pequenino de teu filho. O algodão de tua veste e o pão de tua casa. E um dia bem distante a mim tu voltarás. E no canteiro materno de meu seio tranqüilo dormirás. Plantemos a roça. Lavremos a gleba. Cuidemos do ninho, do gado e da tulha. Fartura teremos e donos de